FABIANO SOUZA
Da Redação
fabianosouz@hotmail.com
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Os números da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 2012
(PNAD) mostram uma grande evolução em indicadores sociais brasileiros. A
análise de alguns deles está detalhada no comunicado 159 do Ipea,
intitulado Duas décadas de desigualdade e pobreza no Brasil medidas pela
Pnad/IBGE. A pesquisa revela que a população extremamente pobre (renda
familiar per capita de até R$ 75,00) caiu de 7,6 milhões de pessoas para
6,5 milhões. Já a população pobre (até R$ 150,00) foi reduzida de 19,1
milhões para 15,7 milhões.
Giovani Soares de Paiva, “Rei do Pastel”, diz que programas sociais mudaram sua vida
Desde 2005, que o município de Messias Targino pode ser visto como exemplo real dessas mudanças. São atendidas por programas sociais do Governo Federal em parceria com a Prefeitura, que vêm mudando a situação das famílias. A localidade rural de Logradorzinho é um exemplo dessa nova realidade. O agricultor Torquato Teixeira de Lira, que antes não acreditava que sua vida poderia mudar a partir da organização, hoje vive uma nova realidade.
Desde 2005, que o município de Messias Targino pode ser visto como exemplo real dessas mudanças. São atendidas por programas sociais do Governo Federal em parceria com a Prefeitura, que vêm mudando a situação das famílias. A localidade rural de Logradorzinho é um exemplo dessa nova realidade. O agricultor Torquato Teixeira de Lira, que antes não acreditava que sua vida poderia mudar a partir da organização, hoje vive uma nova realidade.
Torquato Teixeira cria bovinos e ovinos, tem acessado os programas do
Compra Direta, Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e Compra
Simultânea da Conab, onde tem sua produção comercializada. Ele ainda
comercializa todos os domingos na feira a agricultura familiar. “Nossa
realidade mudou muito com esses programas”, destaca ele.
Outro que
também mudou de vida foi Giovani Soares de Paiva, 46, que trocou a vida
de subsistência como lenhador para ser o “Rei do Pastel” em Messias
Targino, no interior potiguar. Com a mulher, Lena, 45, e o filho Juan
Gustavo, 19, montou uma barraca em frente a sua casa. A família já faz a
conta de como é viver sem ajuda dos cerca de R$ 70,090 mensais que
recebiam do Bolsa Família. Logo que começou seu negócio, a família
devolveu o cartão do benefício.
Dona Lena ajuda a fechar o orçamento fazendo faxina na casa de quem
precisa - R$ 10,00 a R$ 20,00, dependendo de quem pagará a conta.
A massa é comprada pronta, de um revendedor de Caicó, cidade próxima, e o produto é frito na hora. São 1.200 pastéis vendidos por semana a R$ 0,75, cada um. “Com o óleo da fritura, faço sabão para o consumo da família e não poluo o ambiente”, informa.
A massa é comprada pronta, de um revendedor de Caicó, cidade próxima, e o produto é frito na hora. São 1.200 pastéis vendidos por semana a R$ 0,75, cada um. “Com o óleo da fritura, faço sabão para o consumo da família e não poluo o ambiente”, informa.
Programas sociais garantem mudanças
A jovem Francivania de Andrade Garcia começou a trabalhar com cabelos depois que fez um curso do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE). Ela conta que foi no mandato da ex-prefeita Shirley Targino, no ano de 2005, que participou do programa Agente Jovem e do Programa de Erradicação ao Trabalho Infantil (PETI), ambos do Governo Federal, oportunidade em que fez um curso de beleza e estética.
A jovem Francivania de Andrade Garcia começou a trabalhar com cabelos depois que fez um curso do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE). Ela conta que foi no mandato da ex-prefeita Shirley Targino, no ano de 2005, que participou do programa Agente Jovem e do Programa de Erradicação ao Trabalho Infantil (PETI), ambos do Governo Federal, oportunidade em que fez um curso de beleza e estética.
“Com isso, pude me aperfeiçoar um pouco com escovas e chapinhas, comecei
a fazer em minha residência e depois em domicílio. Com os certificados
em mãos, pude adquirir mais conhecimentos sobre química, entre outros”,
relembra Francivania. Já, neste ano, ela foi convocada a ministrar um
curso de beleza e estética no município, através do prefeito Artur
Targino (PMDB), programa do Governo Federal Projovem trabalhador, onde
ensinava a jovens de 18 a 29 anos. “Hoje, tenho o meu próprio salão que,
mesmo simples, é aconchegante aos meus clientes”, destaca.
A doméstica Neide Teixeira de Queiroz Almeida, que reside em Marcelino
Vieira, diz que por muito tempo o Bolsa-Família era um das principais
fontes de renda da família. “Agora que conseguimos a aposentadoria como
agricultora, resolvemos devolver o cartão, para que outra família possa
ser beneficiada”, acrescenta.
Fonte:Jornal De Fato
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