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quinta-feira, 21 de maio de 2009

Município desenvolve atividades para melhorar desenvolvimento da educação.


A Secretaria Municipal de Educação de Messias Targino através da Escola Municipal Júlio Benedito, vem desenvolvendo diversas atividades pedagógicas, com objetivo de melhorar o IDEB - Índice de Desenvolvimento da Educação, no município. De acordo com a diretora, Regivânia Rodrigues, a escola vem realizando reuniões permanente com a equipe pedagógica e vem disponibilizando professores para trabalhar as dificuldades dos alunos na aprendizagem, incluindo leitura e escrita.
Com o resultado do IDEB de 2007, a escola iniciou um trabalho em prol da melhoria. Diante das ações adotadas pela escola, a previsão da direção é uma melhoria do desempenho no IDEB. Na avaliação da diretora, Regivânia Rodrigues, depois que a escola vem trabalhando o reforço para ajudar nas dificuldades dos alunos, já é possível constatar os resultados positivos, pois os alunos já estão melhorando na aprendizagem.
Tanto a Secretaria de Educação como a equipe pedagógica da escola, não tem medido esforços para que este ano e anos seguintes o município avance na média nacional, ou quem sabe ultrapasse a meta que é de 4.2. ”É um esforço conjunto para melhoramos o desenvolvimento da educação de Messias Targino”, enfatizou o Secretário de Educação, Caio Cezar Ferreira Targino.

Escola Municipal Júlio Benedito, vem desenvolvendo diversas atividades pedagógicas, com objetivo de melhorar o IDEB

O que é IDEB


O IDEB foi criado pelo INEP (Instituto Nacional de Estudos e de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) em 2007, como parte do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). Ele é calculado com base na taxa de rendimento escolar (aprovação e evasão) e no desempenho dos alunos no SAEB (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica) e na Prova Brasil. Ou seja, quanto maior for a nota da instituição no teste e quanto menos repetências e desistências ela registrar, melhor será a sua classificação, numa escala de zero a dez. O mecanismo foi muito bem avaliado por especialistas justamente por unir esses fatores. Sendo assim, se uma escola passar seus alunos de ano sem que eles tenham realmente aprendido, por exemplo, isso ficará claro a partir da análise do desempenho dela no Ideb.

Para que serve
O índice permite um mapeamento detalhado da educação brasileira, com dados por escolas, municípios e estados, além de identificar quem são os que mais precisam de investimentos e cobrar resultados. A Prova Brasil e o SAEB são aplicados a cada dois anos. A coleta e compilação dos dados demora cerca de um ano. Quando o IDEB foi criado, foram utilizados os dados de 2005, divulgados em 2006. Neste ano, saíram os resultados de 2007, tornados públicos em 2008.

Para os pais, o Ideb é uma excelente ferramenta para orientar a escolha de qual escola matricular seus filhos e também para estimulá-los a cobrar, dos governantes e dos diretores das instituições, melhorias. Aos responsáveis pelas escolas, o índice aponta bons exemplos que merecem ser seguidos (colégios que precisam se aperfeiçoar podem pesquisar boas iniciativas em seus vizinhos mais bem colocados no ranking). Além de instrumento de análise, o Ideb é também um sistema de metas. As metas são estipuladas de acordo com o patamar atual de cada instituição, mas todas devem melhorar seus índices. O Ideb ainda ajuda prefeitos e governadores a radiografar quais são as escolas problemáticas e promissoras de sua rede.

Os resultados mais recentes apontam, a média de 4,2 para as séries iniciais do Ensino Fundamental, 3,8 para as últimas séries do Ensino Fundamental e 3,5 para o Ensino Médio. Em 2005, as médias eram mais baixas: 3,8; 3,5 e 3,4, respectivamente. Em contrapartida, 22,1% colégios tiveram desempenho pior e 4,9% permaneceram no mesmo patamar. A porcentagem de escolas que tirou seis ou mais no Índice subiu de 0,3% para 1,2%. Nos últimos dois anos os números cresceram em todas as etapas do ensino. Tanto que, no geral, os objetivos previstos para 2009 foram atingidos antes da hora. Apesar disso, os números ainda são muito inferiores aos dos países desenvolvidos, que apresentam média 6,0. O objetivo é alcançar essa marca até 2021.

O que é preciso para o Ideb dar certo
Estados e municípios devem usar os resultados do índice como parâmetro para orientar a melhoraria do ensino em sua rede. Uma análise das instituições campeãs do ranking mostra que medidas simples trazem resultado. O que essas escolas têm de diferente, no geral, é seu empenho em ensinar, ou seja, o compromisso de cada educador com seus alunos. Traduzindo em exemplos: nesses colégios mais bem colocados, a média de permanência do diretor no cargo é de no mínimo três anos, contra a média nacional de doze meses. Outro: neles lê-se pelo menos quatro livros por semestre, enquanto a maior parte das escolas brasileiras não faz exigência de leitura. A porcentagem de professores com curso superior completo também é maior nos endereços mais próximos da excelência (92% contra a média nacional de 68%).

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