FEMURN orienta prefeitos a dialogarem com a população acerca dos efeitos da crise financeira nos municípios
Prefeitos de todo o Estado estão mobilizados para realizar em seus respectivos municípios algum tipo de manifestação nesta sexta-feira, 23, quando será realizado, em todo o País, o Dia Nacional em Defesa dos Municípios. A Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte orientou as associações microrregionais e os prefeitos associados a realizarem atividades como audiências públicas, encontros nas câmaras municipais, entrevistas à imprensa como forma de esclarecer a população acerca dos efeitos da mais grave crise financeira enfrentada pelos municípios dos últimos 12 anos.
A Federação dos Municípios e as Associações Microrregionais de Municípios vão publicar nos principais jornais do Estado, nesta sexta-feira, uma nota à população em que defendem o envolvimento de todos os parlamentares do Estado – desde os senadores e deputados federais até os deputados estaduais e vereadores – na defesa dos interesses dos municípios. Na nota, A FEMURN e as Associações pedem o envolvimento da população e a compreensão de todos os agentes para o grave momento enfrentado pelas gestões municipais.
Benes Leocádio presidente da FEMURN,
O presidente da FEMURN, prefeito Benes Leocádio, considera que o Dia Nacional em Defesa dos Municípios é uma grande oportunidade para que os prefeitos dialoguem com os seus munícipes, procurando esclarecer as causas e os efeitos da crise financeira. “Muitos prefeitos do Rio Grande do Norte já inciaram há algumas semanas e meses este movimento. Alguns fecharam as portas, de forma simbólica, como protesto. Muitos tiveram que demitir funcionários e reduzir despesas. Enfim, a crise se instalou nos municípios e a população precisa ser conscientizada sobre os efeitos da falta de recursos”, afirma Benes Leocádio.
Para o presidente da FEMURN, o que precisa ficar claro, neste Dia Nacional em Defesa dos Municípios é que a crise financeira não é um problema apenas dos prefeitos e sua equipe. “A falta de recursos, a perda de transferências como o FPM e as perdas decorrentes nas áreas de Educação e Saúde são problemas de toda a população”, afirma o presidente da principal entidade municipalista do Estado e vice-presidente da Confederação Nacional dos Municípios.
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