Queda no FPM deixa prefeituras sem dinheiro
Os municípios de coeficiente 0.6, com até 10.188 habitantes, receberam R$ 159 mil brutos, mas tirando o Fundeb, o INSS, o dinheiro do Fundo Municipal de Saúde e o PASEP, pouco restou. Parnamirim, coeficiente 4.0, o maior de todos, ficou com um saldo em conta de apenas R$ 21,7 mil.
Com a primeira quota do mês os prefeitos geralmente fazem a complementação salarial dos funcionários, na segunda é feito o repasse da Câmara Municipal e na terceira o pagamento dos fornecedores.
Presidente da Federação dos Municípios do RN (Femurn), Benes Leocádio.
“A situação passou de preocupante para um quadro desastroso”, disse o presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn), Benes Leocádio, que hoje embarca para Brasília onde participa de uma reunião convocada pela Confederação Nacional dos Municípios para discutir o impacto da crise econômica nas finanças dos municipais.
Benes lembrou que a previsão da segunda quota, para os pequenos municípios, de apenas R$ 28 mil, não dá nem para cobrir o repasse do duodécimo para os vereadores, de R$ 40 mil, em média, para cidades como Lajes, administrada por ele. A previsão do Tesouro é de uma queda do FPM de 18% em relação a fevereiro. Para Benes, os prefeitos serão obrigados a fazer mudanças na Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2009.
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